Um filho arrependido diante de um pai amoroso

Lucas 15:11-32

Canção de Louvor: Filho Pródigo – Kadoshi

Com os pés feridos de tanto andar
Viveu nesta vida tantas fantasias
Não teve alegria, foi só ilusão
 
Vendo o pai alegre chorou
Vendo o pai alegre abraçou
O seu filho voltou, de novo para o lar do pai
O seu filho chegou, e um banquete a ele entregou
 
E você que anda, em rumo às chamas
O inferno é terrível, lugar de pavor mas Cristo te espera de braços abertos
Oh vem sem demora andar com Jesus.

Texto para reflexão:

Em nossa reflexão de hoje, discorrermos a partir da mensagem bíblica inspiradora que o Pastor Ruimar Fonseca nos trouxe neste último domingo. Você poderá assistir a sua exposição completa em (https://www.youtube.com/watch?v=vqWcmfq7MYM)
A parábola que Jesus contou para ajudar as pessoas a terem uma ideia de Deus como Pai cheio de ternura, pois no tempo de Jesus, a ideia que o povo fazia de Deus era de alguém muito distante, severo, como um juiz que ameaçava com castigo. Jesus revela uma nova imagem de Deus através das situações adversas aprendemos a buscar a Deus, a confiar em Deus e nos entregar a Ele por completo. O extraordinário amor de Deus pelos perdidos. Esse certamente é o ensinamento principal da Parábola do Filho Pródigo.
A palavra “pródigo” originalmente transmite um sentido de “extravagância descuidada”. Na aplicação original, o pródigo é aquele que age de uma forma extravagante, além dos limites. Em nosso idioma o significado de pródigo pode ser tanto “esbanjador” e “gastador” como “generoso”, “magnânimo” e “abundante ao distribuir”.
Na cultura judaica da época de Jesus, a família era baseada no formato patriarcal. O pai possuía uma imagem muito forte na sociedade. O pai judeu era a figura do pai dono da fazenda, do pai patrão, aquele pai que é senhor da família, todas as decisões giravam em torno dele.
De acordo com as normas da antiga aliança, o filho mais novo tinha direito a um terço da herança de seu pai. Entretanto, nenhum dos filhos ousaria questionar sua autoridade, sob pena de ser deserdado, banido do seio familiar e de suas heranças. Além de ser mal visto por toda comunidade vizinha. Naquela época, esse pedido era digno de morte, um pecado tão grande contra o pai que a punição seria por apedrejamento. Mas este pai, vai contra esses princípios morais e, atende ao pedido de seu filho.
Que desgosto para aquele pai. Viveu e cuidou de sua família e, agora ouve essas palavras de seu próprio filho. O fato dele pedir a sua parte da herança com o seu pai ainda vivo, foi uma forma de expressar a falta de amor que o filho pródigo tinha pelo seu pai. O filho mais novo tinha a liberdade de utilizar a sua parte da herança como bem entendesse, o que ele não podia, era exigir essa herança enquanto seu pai estivesse vivo (Lucas 15.12). A parábola procura enfatizar o livre arbítrio. Ou seja, o poder, a liberdade que o ser Jesus em seus ensinamentos, apresentava Deus como o pai celestial. Isso ia de encontro à imagem do pai “severo” da cultura judaica, pois Jesus tratava com amor todos pecadores. Diante disso, Deus prova o Seu perdão, a Sua misericórdia por nós através de Cristo, (1 Timóteo 2:5 NVI), Deus prova o Seu amor por nós, ainda quando somos pecadores. (Romanos 5:8 NVI).
É importante observar que não é o filho que se lança nos braços de pai amoroso, é o pai que se lança nos braços de seu filho, é o pai que corre até a sua presença, é o pai que se derrama diante do filho perdido.
Nenhuma palavra de recriminação, nenhum conselho, nenhum castigo vem dos lábios daquele pai. Ele tinha todo o direito de tomar alguma atitude contra ele, mas não o fez. Que choque foi para aquele filho rebelde. Aquele momento foi silenciado por uma grande demonstração de amor. A pesar da decepção causada por aquele filho, não cabia rancor, magoa e ressentimento no coração deste pai exemplar.
Aquele filho foi tirado os seus trapos e com as melhores roupas foi vestido, trajes finos foram dados, anel em seu dedo foi colocado, objetos utilizados apenas por membros da família. Isso não era comum para empregados. Ele estava sendo aceito novamente como filho, e não como mero serviçal, sinalizando que a reconciliação era plena, embora este que não merecia o perdão de seu pai misericordioso. Assim somos lembrados de que, antes de Cristos éramos perdidos como este filho, pecadores sem perdão. Éramos do diabo, pois assim como ele, praticávamos o pecado desde o princípio (1 João 3:8,9). Mas hoje, através de Cristo, recebemos o perdão dos nossos pecados sem mérito algum. Não é por nós, é por Cristo.
Para refletir: O que eu posso aprender com o pai do filho pródigo? Em minha vida, perdoar é um ato de sentimento ou de obediência a Deus? Em minha casa com os meus familiares eu ajo como o irmão mais velho ou como o pai dessa história?
Por Pr. Rosalvo Costa
ADET – conectando pessoas, transformando vidas
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