Mateus 26:36-46
Canção de Louvor: Getsêmani – Leonardo Gonçalves
No Getsêmani foi que meu Jesus orou
Se entregando ao Pai mais uma vez
Logo vieram pessoas para o levar
Para a maior das provações
Ele tanto amou, tudo suportou
Ele carregou a nossa cruz
Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor
Os soldados cuspiam no seu rosto nu
Posso ouvir o clamor da multidão
E Jesus a olhar aquele céu azul
Pede ao Pai que lhes dê o seu perdão
Ele tanto amou, tudo suportou
Ele carregou a nossa cruz
Ele tanto, tanto me amou
Ele tudo por mim suportou
Carregou minha cruz
Texto para reflexão:
Em nossa reflexão de hoje, faremos uma resenha a partir da mensagem bíblica inspiradora que o Pastor Ronaldo Fonseca nos trouxe neste último domingo. Você poderá assistir a sua exposição completa em https://www.youtube.com/watch?v=L8aterxyRNQ
O Senhor estava no Getsêmani, palavra de origem aramaica que literalmente quer dizer “lagar de azeite”, pois era o nome que os judeus devam a um aparelho usado para espremer azeitonas para fazer o azeite; e era o nome de um jardim ou pomar de oliveiras que ficava a leste de Jerusalém, ali Jesus travou a sua última por nós aqui na terra, ali Ele viveu momento de intensa e imensa agonia. Tanto que “o seu suor se tornou como gotas de sangue” (Lucas 22:44).
Mas não ficaremos somente no Getsêmani. Caminharemos com o Senhor Jesus até a cruz e, em meio a cenários tão especiais, procuremos entender outras orações que saíram da boca do Messias – Sofredor até Seu último suspiro.
“Ficai e vigiai comigo” (Mateus 26:38-41) – Ele desejou ansiosamente a companhia dos Seus discípulos. Tristeza e angústia (Mateus 26:37-38) dominavam o coração do Mestre. Mesmo sendo o filho de Deus, Jesus queria contar com os amigos para guerrear com Ele. Ao abrir Seu coração para Pedro, Tiago e João, não temeu que isso diminuísse Sua divindade.
Embora os seus discípulos estivessem com o Mestre no Jardim, Eles não estavam batalhando com o seu Senhor naquela peleja.
“Vigiai e orai” (Mateus 26:41) – Quando ouvimos assuntos que vão além da nossa capacidade de entender, nosso coração fica perturbado e nossa mente confusa, certamente os discípulos ficaram assim, pois não conseguiram acompanhar a batalha e o sono os venceu – foram dormir. Precisavam aprender o que significa “vigiar”. O sentido é o de dar estrita atenção a algo, de ser cauteloso; tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém; ou seja, comportar-se como um vigia, como alguém que permanece atento, alerta e acordado. Ali no Getsêmani Jesus nos ordenou a vigiar e orar não só por nós, mas pelos outros também.
“Pai, perdoa-lhes” (Lucas 23:34) – Devemos sempre lembrar em que circunstâncias Jesus pediu que o Pai perdoasse Seus algozes. Uma oração que pede perdão para os ofensores. É um tipo de oração que raramente fazemos, não é verdade? Quando alguém nos ofende, o assunto da nossa oração é que Deus repreenda essa pessoa e a faça calar. Mas nosso Senhor diz que “Eles não sabem o que fazem. A ignorância e a cegueira espiritual dos incrédulos devem ser lembradas por nós, a fim de usarmos de misericórdia para com eles.
Às vezes, mesmo tratando uns aos outros de “irmãos”, somos insensíveis aos seus gritos de socorro, às suas necessidades, abandonamos ao nosso semelhante e vamos viver a nossa “fé”.
Amados, em nenhum momento, nós podemos esquecer que o Mestre nos chamou para chorar com os que choram, ajudar a carregar o fardo dos que se encontram prostrados, a batalhar com os que lutam. Há sempre alguém que depende de uma ação minha e sua para que, como nós, possa levantar, caminhar e levar a sua cruz. Abramos os nossos olhos e vamos ver o nosso próximo como Deus vê, como alguém que precisa do nosso amor e não do nosso julgamento.
Reflexão: Que podemos aprender com Jesus sobre a maneira como Ele orou ao enfrentar Sua “última tentação” em Mateus 26:36-46? Sendo Jesus nosso modelo, você já experimentou fazer como Ele fez?
Ao perguntar “Por que me abandonaste?” (Mateus 27:46), Jesus está nos ensinando que nos momentos de profundo desespero os ouvidos e o coração do único Deus todo-poderoso estão atentos e sensíveis à nossa necessidade. Você já havia pensado nisso?
Por Pr. Rosalvo Costa
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