Tetelestai – está consumado!

Gênesis 3:15; João 19:28-30; Colossenses 2:13-14; 1 Pedro 2:21,24

Canção de Louvor: Digno é o Senhor – Aline Barros

Graças eu te dou, Pai
Pelo preço que pagou
Sacrifício de amor
Que me comprou
Ungido do Senhor
 
Pelos cravos em tuas mãos
Graças eu te dou, ó meu Senhor
Lavou minha mente e coração
Me deu perdão
Restaurou-me a comunhão

Digno é o Senhor
Sobre o trono está
Soberano, criador
Vou sempre te adorar
Elevo minhas mãos
Ao Cristo que venceu
Cordeiro de Deus morreu por mim
Mas ressuscitou
Digno é o Senhor

Texto para reflexão:

Em nossa reflexão de hoje, vamos fazer uma resenha sobre a mensagem bíblica inspiradora que Pastor Ronaldo Fonseca nos trouxe neste último domingo de Ceia do Senhor. Você poderá assistir a sua exposição completa em https://www.youtube.com/watch?v=Ixy3yf_cBK4.  

O Pastor Ronaldo iniciou a sua pregação contextualizando as últimas palavras de Jesus na Cruz e as implicações deste feito para nós do ponto de vista religioso e jurídico. Jesus “sabendo então que tudo estava concluído, para que a Escritura se cumprisse” (João 19:28), “[…] disse: Está consumado!” (v30).

Mas para entendermos o sentido dessa expressão precisamos olhar para a narrativa bíblica, quando revela o plano eterno de Deus desde Gênesis 3:15.

Deus havia criado o homem para ser alvo de Seu amor infalível para sempre, como família, como seus filhos, vivendo sob a Sua Lei. Mas a quebra da Lei de Deus traria consequência irreparáveis por parte do homem (Gênesis 2:17; Ezequiel 18:20; Romanos 5:12), pois o pecador se mostrou incapaz de “pagar o preço” de sua pena e se livrar de sua condenação. Nem mesmo a morte do próprio homem, pecador, seria suficiente para isso. Assim, desde o início da história dos homens, Deus demonstra como faria para resgatar o pecador, apontando para o Redentor ao longo de muitas gerações.

A narrativa bíblica está repleta de simbolismos terrenos para entendermos os mistérios do plano eterno de Deus, desenvolvido primeiramente na dimensão espiritual, depois na material. O resgate do homem, perdido, condenado pelo pecado, sentenciado à morte, exigia a execução da pena. Deus não poderia simplesmente perdoar o pecador, sem a execução da pena. Do contrário Ele seria um juiz injusto.

A execução da pena é a morte no sentido mais amplo que a separação da alma e o corpo – envolvia a separação do homem e Deus, eternamente. Segundo a Bíblia, somente pelo derramamento de sangue inocente (Hebreus 9:22) é que o pecado pode ser “apagado” da “escrita de dívida” (Colossenses 2:13-14). Primeiramente, o Senhor estabeleceu leis cerimoniais para Israel a cerca do sacrifício de animais “puros”, inocentes da culpa, para substituir o pecador na execução da pena e libertá-lo provisoriamente. Estes sacrifícios se mostraram ineficazes para resgatar o pecador (Hebreus 10:1-4) e apontavam para o único sacrifício perfeito e completo a ser realizado pelo “Cordeiro de Deus” na Cruz do Calvário (João 1:29; Hebreus 9:11-15, 27, 28; 1 Pedro 1:18-20). E é dentro deste contexto que precisamos entender o sentido do brado de Jesus na Cruz: “Tetelestai – Está consumado”.

Tetelestai era uma expressão grega muito comum nos dias de Jesus. Era usada em diversas situações como pelos servos quando concluíam uma tarefa; na área financeira para expressar a quitação de uma dívida; na área jurídica para expressar uma pena executada; na área militar para declarar a vitória no campo de batalha.

Com essa declaração Jesus estava dizendo que, como servo, ele completou a sua missão (Isaías 53:1-12); como Redentor, ele quitou a nossa “escrita de dívida” (Colossenses 2:13-14), tomando o nosso lugar na execução da pena que nos estava imposta pelos nossos pecados (Isaías 53:5; 2 Coríntios 5:21; 1 Pedro 2:24; 3:18); na área militar, ele estava bradando a sua vitória sobre o Diabo, anunciada em Gênesis 3:15 e, três dias depois, sobre a morte, em sua ressurreição.

Tetelestai significa “agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1). O sangue de Jesus derramando na cruz satisfez todas as exigências da Lei de Deus, e a nossa dívida está totalmente paga. O processo está “transitado e julgado”, fomos libertos da condenação eterna. Não cabem “ações rescisórias”. Mesmo quando o Diabo tenta levantar uma nova acusação contra os “Eleitos de Deus”, A Bíblia nos diz que “se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7).

Reflexão: Jesus abriu uma “ação rescisória” para apresentar o pagamento da dívida e te resgatar da condenação eterna. Se você já recebeu a Jesus como seu Salvador e Senhor, por onde passar estará carregando a marca do Sangue de Jesus sobre a sua vida. Como você entende essa realidade e como você lida com isso nesses dias de Pandemia?

Por Emerson Cardoso

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