UM DEUS QUE SE REVELA E SE FAZ CONHECIDO COMO O CRIADOR

“Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo” (Salmos 19:1-4 NVI).

LOUVOR (Adoração – Harpa Cristã Nº 124)

Adorai o Rei do universo!
Terra e céus, cantai o Seu louvor!
Todo o ser no grande mar submerso,
Louve ao Dominador!
 
Todos juntos O louvemos!
Grande Salvador e Redentor!
Todos O louvemos!
Régio Dominador!
 
Adorai-O, anjos poderosos,
Vós que Sua glória contemplais!
Vós, remidos, já vitoriosos;
Graças, rendei-Lhe mais!
 
Sol e lua, coros estrelares,
Sua majestade anunciai,
Hostes grandes, centos de milhares,
O Seu poder mostrai!
 
Ventos! Chuvas! Raios! Trovoadas!
Revelai o forte Criador!
Vós dizeis, ó serras elevadas,
Quão grande é meu Senhor!
 
Altos cedros! Grama verdejante!
Esta sinfonia aumentai;
Aves, vermes, todo o ser gigante;
Gratos a Deus louvai!
 
Homens! Jovens! Velhos e meninos!
Adorai ao vosso Redentor!
Reis e sábios, grandes, pequeninos,
Dai-Lhe veraz louvor!

TEXTO PARA REFLEXÃO

Meditamos na semana passada sobre como Deus se revela a nós e se faz conhecido. Hoje, discutiremos sobre a forma de Deus se revelar a nós como o Criador.

A Bíblia revela que o único e verdadeiro Deus é o Criador do mundo, mas queremos enfatizar que essa é uma boa notícia.

Apesar de alguns dizerem o contrário, não somos resultado de uma grande explosão, derivados de poeira das estrelas, de uma “sopa química” ou de evolução natural. Dizer que somos resultados desse caos é o mesmo que acreditar que um dicionário, um livro qualquer ou mesmo esse texto são resultados de uma explosão de letras. Isso chega à beira do ridículo.

Mas certamente, aqueles racionalistas que não querem aceitar que o mundo é obra do Criador, teriam muitos argumentos para “provar” seu ponto de vista sobre a Criação.

Deus não precisa da Ciência ou de argumentos racionalistas para se revelar a nós como o Criador do mundo. Ele simplesmente nos dá a graciosa experiência de admirar silenciosamente a perfeição de uma pequena flor ou a gloriosa luz do Sol e das estrelas ou a majestade de uma montanha ou de sentir a brisa suave no rosto. Ou, ainda, a experiência de ouvir o som de um trovão ou do assovio do vento e tirar nossas conclusões. O fato é que, por mais que o homem tente explicar a origem, e como funciona a Criação, seus esforços parecem um tanto quanto superficiais diante da Revelação de Deus à nós.

“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos” (Romanos 11:33).

Contudo, estamos afirmando que somos Criação de Deus, não comprovando. Porque não somos capazes de olhar para o pôr do sol e deduzir um criador. Deus não é um objeto em nosso mundo. Nós é quem somos objetos no universo dEle.

No entanto, o cético perguntaria: “como poderei saber se isso é verdadeiro? Se Deus é perfeito e criou o mundo, por que existem tantas coisas funcionando mal ou erradas?” E ele continua: “por mais que tenha beleza nesse mundo, existem múltiplas camadas de violência; existem, ainda, por exemplo, pequenas criaturas vivendo no interior de outras criaturas cuja razão de existir parece ser a de devorá-las vivas de dentro para fora.

A resposta para a primeira pergunta é “por causa de Jesus”. Já a resposta para a segunda pergunta poderia ser resumida “por causa do pecado”. Porém, a melhor resposta para as duas perguntas ao mesmo tempo é que em Jesus vemos a mesma mão que criou o mundo perfeito, operando para salvar e restaurar tudo aquilo que o pecado danificou.

O problema do mal é bem conhecido, mas não iremos discutir sobre ele aqui. Jesus não dá uma explicação para a dor e a tristeza do mundo. Ele entra em cena onde a dor é mais aguda e toma sobre si. Jesus não explica por que há sofrimento, enfermidade e morte no mundo. Ele traz cura e esperança. Ele não permite que o problema do mal continue afligindo Sua Criação, eternamente. Ele permite que o mal faça o pior a Ele. Jesus o esvazia, drena o seu poder e emerge com uma nova vida triunfante!

A ressurreição de Jesus diz claramente que “Existe um Deus, Ele é o Criador do mundo que conhecemos, e é o pai de Jesus, o Messias de Israel”.

WHIGHT, N. T. Simplesmente Boas Novas. Adaptado por Emerson Cardoso

QUESTÕES PARA REFLEXÃO

  1. O que você mais admira na criação e que revela a glória de Deus para você? Comente.
  2. Em que sentido a notícia de Deus ser o Criador do mundo é uma boa notícia para você?
  3. Você tem certeza que o único e verdadeiro Deus, perfeito e soberano, é o Criador de tudo que existe? Se a sua resposta foi sim, então por que existem tantas coisas funcionando mal ou erradas?
  4. Como você entende a vitória de Jesus sobre o problema do mal? Como Ele vai restaurar toda a Criação, se tem pessoas indo para o Inferno todos os dias? (leia Romanos 8:19-23 e comente)

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

WHIGHT, N. T. Simplesmente Boas Novas: Por que o Evangelho é uma notícia e o que a torna boa. Tradução Idiomas e Cia/Cláudio Chagas. Brasília: Chara Editora, 2016.

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